“No princípio, criou Deus os céus
e a terra” (Gênesis 1.1). Em gratidão ao Deus que o criou, o rei Davi afirmou:
“Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as
tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem” (Salmo 139.14).
A ciência não foi, nem jamais
será capaz de verificar, refutar ou aperfeiçoar essa declaração. Não podemos
compreendê-la, mas devemos aceitá-la pela fé. Aqui temos um exemplo do que é a
fé: um passo que nada tem de irracional, mas sim uma trajetória racional que
pondera as evidências e segue a lógica até o ponto em que a razão consegue
alcançar, e depois dá mais um passo além da razão, mas sempre na direção e no
sentido que as evidências e a razão indicaram.
A Bíblia expressa esse princípio
da seguinte forma: “Pela fé entendemos que foi o universo formado pela palavra
de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem”
(Hebreus 11.3). Alguns autores já disseram que essa foi a primeira formulação
da teoria atômica. Não, isso não é teoria; é a afirmação de um fato nas
palavras do próprio Deus. No entanto, temos de ter o cuidado de não ler nesse
versículo mais do que ele realmente diz. Ele não diz que tudo foi formado de
algo invisível. Ele não diz, igualmente, que o universo foi formado de alguma
coisa.
O que Hebreus 11.3 nos diz é que o
universo visível não foi feito de algo visível, pois isso implicaria dizer que
alguma coisa visível sempre existiu e que o universo foi simplesmente fabricado
com os materiais disponíveis. Mas ele não poderia ter sido criado dessa forma,
porque não existe nada visível que seja eterno. Na verdade, o universo foi
criado pela Palavra de Deus: “Disse Deus: Haja [...]” (Gênesis 1.3,6,9, e
outros), e tudo que é visível passou a existir em obediência à Sua Palavra.
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